Transtorno de Pânico

Tratamento: Transtorno de Pânico

Pânico, um transtorno mental que atinge cada vez mais pessoas. Brasil tem maior taxa de transtorno de ansiedade do mundo, segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde).

O transtorno de pânico, ligado a ataques de ansiedade, leva o indivíduo a vivenciar crises de angústia, medo e terror. E, quando não tratado tende, com o tempo, a gerar mudanças comportamentais. A pessoa passa a sentir medo de atividades muito simples, como sair de casa, por exemplo. Hoje, estudos comprovam que o transtorno de pânico atinge duas vezes mais mulheres do que homens; especialmente entre os 18 e 40 anos.

Estatísticas mostram que cresce a cada ano o número de pessoas identificadas com o transtorno de pânico no mundo. No Brasil 12% da população sofre com algum transtorno de ansiedade, calcula o Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, o que representa 24 milhões de brasileiros com ansiedade patológica. Estima-se também que 23% da população brasileira terá algum tipo de distúrbio ansioso ao longo da vida.

Esse transtorno de ansiedade generalizada se caracteriza por crises súbitas acompanhadas de medo intenso e irracional de morte iminente, aparentemente sem fatores que justifiquem esse sintoma, porém deixa o indivíduo sentindo-se incapaz.

Pode haver períodos de melhora espontânea desse transtorno, mas, em geral, não desaparecem sem um tratamento eficaz.

 

Diagnóstico do Transtorno de Pânico.

Muitas pessoas não sabem que são portadoras do transtorno de pânico por desinformação ou por diagnósticos errados efetuados por médicos que não são especialistas em saúde mental. Associam as crises a doenças cardíacas, respiratórias, e acreditam que possuem alguma patologia física e não mental.

A característica essencial do Transtorno de Pânico é a presença de ataques de pânico recorrentes e inesperados, seguidos por pelo menos um mês de preocupação persistente acerca de ter outro ataque de pânico. A característica essencial de um ataque de pânico é um período distinto de intenso medo ou desconforto acompanhado por pelo menos 4 de 13 sintomas somáticos ou cognitivos. O ataque tem um início súbito e aumenta rapidamente, atingindo um pico (em geral em 10 minutos) acompanhado por um sentimento de perigo ou catástrofe iminente e um anseio por escapar.

 

Os 13 sintomas somáticos cognitivos são:

 

  • Palpitações ou ritmo cardíaco acelerado;
  • Sudorese;
  • Tremores ou abalos;
  • Sensações de falta de ar ou sufocamento;
  • Sensações de asfixia;
  • Dor ou desconforto torácico;
  • Náusea ou desconforto abdominal;
  • Sensação de tontura, instabilidade, vertigem ou desmaio;
  • Desrealização (sensações de irrealidade) ou despersonalização (estar distanciado de si mesmo);
  • Medo de perder o controle ou enlouquecer;
  • Medo de morrer;
  • Parestesias (anestesia ou sensações de formigamento);
  • Calafrios ou ondas de calor.

 

O que causa o Transtorno de Pânico?

 

É a concomitância de três fatores que se retroalimentam e fazem a manutenção desse transtorno:

 

1 – Fator físico-químico (genético): Há uma alteração química no cérebro de quem sofre de ansiedade crônica, onde os neurotransmissores não são produzidos ou disponibilizados de maneira satisfatória. Entre eles estão a noradrenalina e dopamina, que são substâncias que transmitem impulsos nervosos entre as células. Portadores de TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade) e em especial hiperativos, por disponibilizarem mais noradrenalina, gerando a ideia de risco ou perigo, possuem maior tendência de desenvolver transtorno de pânico.

 

2 – Fator emocional: Quem sofre de transtorno de pânico viveu experiências traumáticas, assustadoras ou malsucedidas em sua vida que, comumente, geram medo, ansiedade, taquicardia, sudorese e insegurança extrema.

 

3 – Fator comportamental: O transtorno de pânico pode desencadear fobias que, aos poucos, limitam a vida do indivíduo, que vai se isolando do meio de convivência, amigos, familiares, com tendência a se tornar cada vez mais recluso. Vale apontar que a incidência de suicídio aumenta em até três vezes em pessoas com pânico.

 

O fator genético é o principal e preponderante para promover recidivas. Caso não seja estabelecido um equilíbrio químico e posterior mudança comportamental em hiperativos (TDAH), com o desenvolvimento de novos medos fóbicos o pânico pode ressurgir. Entretanto, após um tratamento à base de Hipnose Clínica, esgotando as causas, a recidiva se torna mais remota.

Por que a Hipnose Clínica é tão diferenciada das demais psicoterapias no tratamento do Transtorno de Pânico?

O Transtorno de Pânico é a somatória de preocupação excessiva com os eventos do cotidiano, principalmente onde a pessoa não foi bem-sucedida em experiências anteriores (experimentando extrema ansiedade) ou possui medo patológico ao enfrentá-los. Essa condição exacerbada de preocupação e medo aumenta o quadro de ansiedade, fazendo com que a mesma saia do controle, ocasionando os ataques de pânico.

Em todas as formas de fobia existe uma ansiedade antecipatória devido ao medo da exposição ao fator fóbico e um sofrimento muito grande durante a exposição, podendo levar à um ataque de pânico, que seria a expressão máxima de uma ansiedade da fobia.

 

O cérebro humano possui um mecanismo complexo voltado à preservação da espécie, que faz com que evitemos reincidir em situações traumáticas, dolorosas ou malsucedidas. Portanto, o cérebro quer evitar ao máximo que possamos nos expor a situações de medo e perigo novamente. Promovendo então uma paralização ou fuga diante de uma situação que gere medo.

Esse mecanismo envolve o córtex cerebral (camada mais externa do cérebro responsável pela memória racional, atenção, consciência, linguagem, percepção), o sistema límbico (camada abaixo do córtex responsável pelas emoções e comportamentos sociais), a interação dessas duas áreas e os bancos de memória racional (hipocampo) e emocional (amígdala).

 

E como funciona esse mecanismo de proteção e luta por sobrevivência que existe em nosso cérebro?

 

Em toda e qualquer situação que iremos vivenciar, a parte racional do cérebro utiliza os sentidos (visão, olfato, temperatura, etc.) para analisar o entorno, as condições envolvidas, etc. O cérebro processa a informação dos sentidos e avalia possíveis riscos e condições envolvidas. Rapidamente, através do inconsciente, o cérebro acessa os bancos de memória e verifica as emoções e condições envolvidas em passagens que possam se assemelhar ao que iremos viver. Caso eu tenha experiências bem-sucedidas em minha vida pregressa, eu me manterei calmo e confiante para enfrentar o que estará por vir. Entretanto se existir passagens assustadoras, traumáticas ou malsucedidas o cérebro fará com que eu tente evitar viver uma situação parecida novamente.

Para facilitar a compreensão desse mecanismo, vale nos utilizarmos de um exemplo. Suponhamos que meu pai fosse muito agressivo e maltratasse minha mãe e meus irmãos. Eu poderia começar a desenvolver um medo fóbico de apanhar do meu pai. Em minha mente, quem deveria me proteger passa a ser a maior ameaça e eu começo a me sentir hipossuficiente. Passo a desenvolver medo de pessoas abusivas e agressivas. Todas as vezes que eu enfrentar, por exemplo, um chefe abusivo, um evento que envolva risco de agressão ou violência, meu cérebro irá gerar as mesmas emoções vividas com meu pai no passado. Fazendo com que hoje eu sinta medo, desespero, insegurança.

 

Portanto, quanto maior o número de vivências traumáticas (que geraram medo, insegurança e desespero) no meu passado, maior as chances de meu cérebro comparar com o que vivo hoje e passar a gerar sentimentos e sensações ruins o tempo todo no meu cotidiano.

Em resumo, as minhas experiências pregressas (contidas em minhas memórias) pontuam e direcionam meu cérebro para criar meus comportamentos atuais. Fazendo com que eu tenha gatilhos automáticos e imediatos para direcionar minhas ações e emoções.

Para tratarmos de forma eficaz o transtorno de pânico, é necessário modificarmos essas passagens dolorosas e malsucedidas (corrigindo-as nos bancos de memória). E isso só é possível através da Hipnose Clínica. Utilizando a Hipnose, conseguimos percorrer o mesmo caminho que o cérebro faz ao comparar as memórias emocionais, descobrimos quais memórias causam o sintoma e as corrigimos em tempo real, sanando de forma definitiva a memória assustadora ou traumática.

Sendo assim, quando o cérebro for procurar situações semelhantes com o que vivo agora, ele não irá mais encontrar as passagens traumáticas nos meus bancos de memória, fazendo com que não me sinta ansioso, assustado ou temeroso com o que irei vivenciar no presente.

Outras abordagens psicoterapêuticas não têm acesso a esse mecanismo de sobrevivência e praticamente agem apenas no córtex e no hipocampo, ou seja, acaba sendo uma abordagem racional para sanar o problema. A grande questão é que esse mecanismo de sobrevivência prioriza a emoção ao invés da razão, fazendo com que abordagens racionais sejam lentas, ineficazes e incertas. Dependendo muito mais de um autoconhecimento e enfrentamento dos medos ou fobias, do que ir de forma definitiva na causa emocional.

 

 De que forma a Hipnose Clínica pode tratar um Transtorno de Pânico?

A Hipnose Clínica sempre busca a causa raiz dos sintomas emocionais. A partir do momento que conseguimos acessar as passagens nos bancos de memória emocionais e alterá-los, os eventos dolorosos e traumáticos deixam de existir e, consequentemente, deixam de gerar emoções indesejadas em nosso cotidiano. Literalmente, desligamos emoções através da Hipnose Clínica.

 

Assim que todos os sintomas emocionais como, por exemplo, medos, traumas, dores emocionais, deixam de existir, o pânico é solucionado.

Em face da melhora emocional e da ausência de medos, o paciente volta a construir novos comportamentos que geram prazer e aproximação social, ocorre um grande aumento da autoconfiança e o cérebro passa a disponibilizar os hormônios (neurotransmissores) de forma adequada tornando o transtorno de pânico inexistente e sem a possibilidade de recaída pelos mesmos motivos tratados. Todavia, se faz necessário um diagnóstico paralelo de TDAH e eventual tratamento químico na existência deste para evitar recidivas.

 

Por que o tratamento à base de Hipnose Clínica é mais rápido e tende a ser mais eficaz?

Indo a causa raiz (passagens dolorosas e malsucedidas), obtemos grande precisão e assertividade para tratar quaisquer transtornos (desligando os sintomas). O que faz com que os tratamentos sejam ultrabreves e eficazes.

 

Nos tratamentos da Expert Life, detectamos e tratamos a causa raiz das memórias traumáticas ou dolorosas que ocasionam doenças ou transtornos mentais de fundo emocional. Dessa forma, tratamos a causa raiz das memórias traumáticas de medos, inseguranças, tristezas, culpas frustrações e demais sintomas emocionais que ocasionam estes transtornos.

A Terapia de Memória Celular® (TMC®) – Exclusiva da Expert Life é mais eficaz e duas vezes mais rápida que a Hipnose Clínica convencional, porque a Hipnose Clínica convencional requer mais tempo de consulta na indução de um transe hipnótico por relaxamento. Já com a TMC® não existe essa necessidade.

Vale ressaltar que a eficiência da Hipnose Clínica convencional (utilizada por hipnólogos clínicos e hipnoterapeutas) é progressivamente reduzida em proporção a complexidade do transtorno a ser tratado, pelo fato de serem apenas técnicas que dão apoio a outras psicoterapias. Sendo assim, a Hipnose Clínica convencional não é uma terapia e, portanto, sempre necessitará do suporte de outras terapias para ter eficácia plena.

Entretanto, desenvolvemos duas terapias exclusivas e inéditas no campo da hipnose, que se encerram sem a necessidade de outras psicoterapias no tratamento.

A Terapia de Memória Celular® (TMC®) e a Terapia de Inspeção Via Inconsciente® (TIVI®) mantém elevada e constante a chance de sucesso do tratamento em função da assertividade gerada na busca da causa dos eventos traumáticos ou dolorosos que necessitam ser tratados. Além de reesculpirem a psique (memórias emocionais) do paciente. Fazendo que não existam mais memórias emocionais traumáticas ou malsucedidas que possam gerar “gatilhos” para uma recidiva futura.

Sendo assim, a Terapia de Memória Celular® (TMC®) e a Terapia de Inspeção Via Inconsciente® (TIVI®) não reduzem sua eficácia diante da complexidade do transtorno a ser tratado, sendo mais rápidas, assertivas e eficazes que a Hipnose Clínica convencional pelo fato de tratar o transtorno mental e todas as suas causas e não só atenuar sintomas.

A Expert Life conta com Terapias e Métodos exclusivos e extremamente avançados, além de hipnoterapeutas altamente capacitados com formações internacionais.

Os tratamentos da Expert Life não possuem métodos invasivos e não causam danos ou riscos à saúde.

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Helvecio Guasti Junior e Glaucia Taiano

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